sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Angolagate

Em violação do embargo internacional de armas ao MPLA e à UNITA o valor total do armamento comprado por Angola à Rússia, entre 1993 e 2000, ascende a uns previstos quatro mil milhões de dólares.
Mas o julgamento caso "Angolagate" que começou no princípio de Outubro em Paris, diz apenas respeito a 790 milhões de dólares de transacções de armas, onde cerca de metade destes dólares em jogo serviu para pagar comissões às várias partes e interessados no negócio.
Jean-Christophe Mitterrand, filho do ex-Presidente, Charles Pasqua, senador e ex-ministro do Interior, e Jacques Attali, economista, escritor, e ex-conselheiro de François Mitterrand, são algumas das figuras mais influentes, da direita à esquerda francesa, entre os acusados de tráfico de influências e enriquecimento ilícito, neste caso de venda de armas da Rússia a Angola.
Os beneficiários angolanos são responsáveis como José Eduardo dos Santos, Presidente angolano, o embaixador Elísio de Figueiredo ou o ex-chefe da Casa Civil da presidência José Leitão e a mulher e o filho deste, e altas patentes das Forças Armadas Angolanas, como os generais Salviano Sequeira e Carlos Alberto Hendrick Vaal Neto, hoje ligado a uma sociedade no negócio de diamantes, ou Fernando Araújo, general e também na altura conselheiro do Presidente.
Mais de 21 milhões de dólares recebidos por altos responsáveis do regime angolano no negócio ilícito da venda de armas da Rússia a Angola passaram por bancos portugueses. Resta saber quem foram os beneficiários portugueses.
A estas personalidades públicas juntam-se dois dos nomes mais conhecidos no mundo dos negócios de armamento - o franco-brasileiro Pierre Falcone
(conselheiro angolano na UNESCO) e o israelo-russo Arkadi Gaydamak (politico israelita) - ambos milionários e protegidos de Angola, e os únicos réus acusados de venda ilegal de armas. Os dois são acusados de terem criado uma vasta rede de intermediários, bancos e empresas, e de através dela terem pago comissões às personalidades francesas que estão no banco dos réus e a cerca de 30 dignitários angolanos.

Angola exerce então um jogo diplomático e de pressões, em várias escalas, sobre o Governo francês, desde 2001, por intermédio da petrolífera Total, e de outras empresas.
Muitos contratos que estão a ser preparados continuam dependentes do desfecho do julgamento. As licenças da petrolífera Total sobre vários blocos em Angola estão mais ou menos postas em causa, talvez ainda sujeitas a novos leilões. Neste caso, há interesses já presentes que podem estar ameaçados. A Total tinha previsto nos próximos anos multiplicar por dois ou por três os seus investimentos em Angola. Mas além desta, há cerca de 70 empresas francesas em Angola e algumas bem implantadas, sobretudo na banca e na construção. Muitas empresas do sector da Defesa em França gostariam de vender armas a Angola, e esses contratos estão dependentes do desfecho do julgamento.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Mercado Negro de marfim temporariamente legal

O comércio de marfim é ilegal, mas durante duas semanas quatro países africanos (Africa do Sul, Zimbábue, Botsuana e Namíbia) estão autorizados a leiloar marfim.
O processo envolvido na extracção do marfim é horrível. O elefante tem de ser morto antes que o marfim seja retirado, usando dardos tranquilizantes de morte lenta ou metralhadoras que chacinam os animais em rios de sangue.
Para extrair o marfim o caçador-assassino e larápio tem de cortar a cabeça pois cerca de 25% do marfim está lá.
O que fica na paisagem africana são cadáveres de elefantes mutilados na face e cabeça.
O apetite pelo marfim praticamente dizimou os elefantes africanos. Segundo dados do IFAW (Fundo Internacional para o Bem-Estar Animal), a população caiu de 1,2 milhão para 600 mil, entre 1979 e 1989. Calcula-se que a população actual de elefantes na África está entre 300 mil e 500 mil animais. Com a Convenção de Washington (1989), o comércio de marfim ficou proibido em âmbito mundial.
Actualmente, o Japão é de longe o maior mercado desse produto no mundo. Num esforço para manter viva a indústria doméstica, o governo japonês exerce pressão para o reinicio da comercialização e pede a protecção da arte tradicional de entalhar.
O Centro de Produtos Especiais Yamanashi, companhia atacadista do oeste do Japão, apresentou uma série de fotos cativantes de selos pessoais, ou “hanko”, um dos principais artigos produzidos a partir do marfim.
“Os selos de marfim trazem boa sorte”, dizia em meados de Agosto um anúncio no Mainichi Shinbun, influente diário japonês
Usados tradicionalmente para imprimir nomes em documentos oficiais, os selos são muito populares e converteram-se em peça valiosa e símbolo de status. Os avós ricos, por exemplo, dão selos de marfim como presentes de graduação para os netos.
O marfim também é usado para outros artigos: jóias, teclas de piano, acessórios para cabelo e palhetas para tocar o shamisen, instrumento musical originário do Japão, semelhante a um pequeno banjo.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Amor pelas armas provoca mais uma baixa

Christopher Bizilj, um miúdo de 8 anos, e o seu pai foram ao Festival de Armas & Metralhadoras autorizado pelo governo estatal e organizado pelo Clube Desportivo de Westfield em Massachusetts, no magnifico país dos amantes das armas como defesa contra os terroristas, sejam eles os árabes, os pretos, os índios ou os vizinhos.
Incrivelmente, o cartaz publicitava que para participar não havia limite de idades, além de que crianças com menos de 16 anos tinham entrada gratuita.
Pelos vistos Christopher tinha experiência em disparar revolveres e espingardas e esta seria a primeira vez que iria experimentar uma metralhadora!!
Com o seu pai e o instrutor por perto o miúdo pegou numa Uzi 9mm, uma arma militar desenvolvida nos anos 90 que pode disparar 1200 balas por minuto e apontou para as aboboras à sua frente que serviam de alvo.
Christopher disparou e perdeu o controlo. O coice da arma fez com que a arma descontrolada mata-se Christopher baleado na cabeça.
A lei de Massachusetts permite que crianças com menos de 15 anos possam disparar espingardas e caçadeiras com a autorização dos pais.
É mais uma polémica entre milhares de outras, sobre a regulamentação de armas nos Estados Unidos. Quando é que os poderosos do lobby das corporações de produção militar e também os poderodos do poderoso lobby da NRA (National Rifle Association com mais de 4 milhões de associados e presidida pelo polémico Charlton Heston), entidade que defende o direito ao porte de arma nos EUA, metem um ananas pelo cu acima e se matam todos uns aos outros com as suas metralhadoras que tanto defendem.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

O trapezista

Em 2009, o Estado prevê investir 6,3 milhões de euros na ampliação do terminal de contentores de Alcântara. Esta obra, foi misteriosamente adjudicada sem concurso publico e com direitos de exploração por 27 anos à Liscont, uma empresa do grupo Mota/Engil, de que o ex-ministro socialista Jorge Coelho se tornou presidente há alguns meses.
A ampliação da capacidade do terminal, na ordem da triplicação da sua capacidade, vai implicar a criação de uma muralha de metal e cimento com cerca de 1,5 quilómetros com 12 a 15 metros de altura entre Lisboa e o rio Tejo, afastando mais os lisboetas e aos visitantes do centro de Lisboa e o Tejo.

Por outro lado, os Portos de Setúbal e Sesimbra, vizinhos de Lisboa utilizam apenas cinco por cento da sua capacidade relativa a carga contentorizada!!!!
Uma plateia de personalidades de diferentes áreas e proveniência políticas deu o pontapé de saída de um movimento que pretende barrar o caminho à contentorização da zona de Alcântara - do mesmo modo que há 15 anos um outro movimento impediu a urbanização de vastas áreas da zona ribeirinha. Assinem a petição por eles criada.
http://www.gopetition.com/online/22835.html

Extremistas islamicos Somalis

Os extremistas islâmicos da Somália executaram uma mulher de 23 anos, por apredejamento. A mulher foi acusada de adultério na localidade de Kismayu, no sul do país.
Centenas de pessoas assistiram à execução e segundo os presentes no local as milícias terão informado a população que a mulher se tinha oferecido para ser castigada. Mas a irmã da vítima afirmou que esta foi uma execução sem lógica nem respeito pelos princípios religiosos. Segundo as regras do islão a mulher só poderia ser executada se quatro testemunhas e o próprio homem com quem cometeu o adultério confirmassem publicamente o crime.
Segundo as milícias, a mulher foi executada porque violou a lei islâmica. Para controlar a população indignada com a execução, os guardas islâmicos dispararam sobre a população e mataram uma criança.

Abolitio Praxis

Neste mês que tem rapidamente passado temos assistido em algumas cidades de Portugal, uma prática que atenta contra os mais elementares direitos humanos, nomeadamente a liberdade, a igualdade, a integridade física e psicológica e a livre expressão da individualidade, ao mesmo tempo que exalta os valores mais reaccionários da nossa sociedade.
Não existe qualquer motivo para a existência de hierarquias entre estudantes.
A recepção aos novos alunos deve-se basear em relações de igualdade. Os estudantes olhar-se-ão nos olhos e tratar-se-ão por "tu", construindo grupos de solidariedade e de camaradagem. Todos se divertirão por igual, deixando a diversão de uns de ser a humilhação de outros.
A faculdade deve ser uma instituição que deve proporcionar a livre intervenção e fomentar a criatividade, não impondo códigos de conduta nem promovendo a segregação.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Coitadinhos dos riquinhos

O nosso PM em entrevista à TSF falava de inveja social, que é quando os ricos têm inveja dos pobres (que é uma coisa muito frequente diga-se de passagem), porque podem ter um rendimento mínimo e os ricos não. Eu tenho uma coisa muito menos frequente que é inveja dos ricos, mas enerva-me os abusos perpretados por estas pessoas invejosas. Ora bem, parece que está a ser construída uma casa na falésia da Zambujeira do Mar. Parece também que é uma reacção do dono ao facto do filho não ter direito a um Magalhães. Era um sitio tão espectacular que era um local público de passeio, um logradouro natural muito frequentado pelos moradores locais e visitantes. Era. Além de ser interdito ao público, as placas didácticas de explicação da falésia estão a servir de apoio aos sacos de cimento e ao entulho. As entidades e programas competentes, a saber, CM Odemira, PNSACV, PROTALIS, ICNB, e outras siglas igualmente impronunciáveis (que devem ter pessoas muito competentes e cujos filhos também não têm direito ao Magalhães) parece que não se entendem e, entretanto, mais uns tijolos, uns bocados de massa, um bom pedaço de massa debaixo da mesa e a humilde casita lá vai avançando. Tou farto destas brincadeiras com o PDM.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Mais uma da Palina

O comité nacional republicano gastou mais de 150 mil dólares (mais de 113 mil euros) em roupas e acessórios para a candidata à vice-presidência Sarah Palin e respectiva família, desde que foi a errónea escolha de John McCain para candidata à vice-presidência, no fim de Agosto.
Os gastos no guarda-roupa de Palin foram revelados pelo site Politico.com que precisa os pormenores da despesa do comité republicano.
Foram gastos 49 425,74 dólares (mais de 37 mil euros) nas lojas Saks, uma famosa cadeia norte-americana, em St. Louis e Nova Iorque. Na loja do estilista Neiman Marcus, Sarah e o seu marido, Todd, deixaram ainda 75 062,63 dólares (mais de 56 mil euros), para além dos cerca de 5 mil dólares (cerca de 3,7 mil euros) gastos em cabeleireiro e maquilhagem durante o mês de Setembro.
Confrontados por este embaraço responsáveis pelo partido, nomeadamente uma responsável do partido republicano, Tracey Schmitt, revelou a intenção [do comité] de doar todo o vestuário a instituições de caridade, após a campanha. lol

Os gastos de Sarah Palin foram também notícia na CNN, que revelou registos contabilísticos do estado do Alaska, onde se prova que Palin pôs nas contas do governo despesas pessoais de viagens das filhas.
Segundo a CNN, a governadora debitou no orçamento estadual mais de 75 viagens em voos comerciais, num total de 21 mil dólares (15,8 mil euros), para além de despesas de alojamento em hotéis de topo. A lei do Alaska diz que as despesas apenas podem ser imputadas ao governo quando se referem a viagens de trabalho e Palin justifica-se afirmando que as suas três filhas – Bristol, Willow e Piper, de 17, 14 e 7 anos, respectivamente – viajavam com ela a convite dos programas ou eventos em questão.
Esta senhora tem revelado um excelente perfil para se candidatar a uma qualquer autarquia em Portugal, em Gondomar ou Felgueiras era sucesso garantido.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Gula e fome: O que o mundo come.

Imaginem-se a serem convidados para jantarem em casa de 30 familias diferentes... Em 24 paises.
Bem, foi o que fez o fotografo Peter Menzel e a escritora Faith D'Aluisio fizeram e publicaram num livro entitulado, Hungry Planet: What the World Eats.
Este casal quis conhecer até que ponto a globalização, migração e a situação politico-economica de um país/região pode afectar na dieta das comunidades no mundo.
Cada capitulo deste livro presentea-nos com um retrato da familia com a mercearia alimenticia semanal, bem como a lista detalhada de cada ingrediente e o seu custo.
É impressionante a diferença desumana dos hemisférios. Á medida que se vai percorrendo desde os países ditos de primeira vaga para os infortunados, aumentam o numero de elementos da familia ao mesmo tempo que diminui a quantidade de alimentos.
Aqui estão alguns desses contrastes:

Alemanha: A familia Melander de Bargteheide
Gasto semanal: 375.39 euros
Estados Unidos: A familia Revis da Carolina do Norte
Gasto semanal: 267.2 euros
Reparem no qualidade nutricional!!
Italia: A familia Manzo da Sicilia
Gasto semanal: 214.36 euros
Mexico: A familia Casales de Cuernavaca
Gasto semanal: 147.63 euros
Polonia: A familia Sobczynscy de Konstancin-Jeziorna
Gasto semanal: 118.1 euros
Egipto: A familia Ahmed do Cairo
Gasto semanal: 53.53 euros
Equador: A familia Ayme de Tingo
Gasto semanal: 24.65 euros
Butão: A familia Namgay de Shingkhey Village
Gasto semanal: 3.93 euros
Chade: A familia Aboubakar do campo de refugiados Breidjing
Gasto semanal: 0.96 euros

Toca a usar a bicicleta

Pedalar para o futuro II

Actualmente, 36 por cento dos 500 mil habitantes de Copenhaga desloca-se para o trabalho de bicicleta por ser, segundo os dinamarqueses, um meio de transporte barato, fácil de manobrar e uma óptima forma de transportar sacos de compras e até crianças. Se a avaliação do projecto de encerramento ao trânsito de automóveis na artéria principal da cidade for positiva, a autarquia de Copenhaga pretende alargar o encerramento às outras duas maiores vias da cidade: Amagerbrogade e Østerbrogade. Acrescentando assim aos 400 km de ciclovias já existentes na cidade e conseguir que metade da população se desloque de bicicleta em 2015. Copenhaga arrisca-se assim a tornar a cidade exemplo para a ecomobilidade.

Como termo de comparação, Lisboa, com uma população semelhante à da capital dinamarquesa, tem cerca de sete quilómetros de pistas cicláveis e a Câmara Municipal (CML) prevê que, no final deste ano, estejam concluídos mais 19 quilómetros. A autarquia pretende ter 80 quilómetros de ciclovias até final de 2009. Está muito aquém do que é reconhecido ainda por poucos um modelo de desenvolvimento a seguir.

Pedalar para o futuro

A maior artéria de Copenhaga, Nørrebrogade, com 14.3 km vai ser fechada ao trânsito de automóveis particulares, passando a ser exclusiva a bicicletas e transportes públicos, uma iniciativa da Câmara Municipal da capital dinamarquesa. Esta iniciativa, que nesta fase experimental terá a duração de três meses, pretende assim facilitar o tráfego de autocarros e de bicicletas. Será portanto um teste para que no início do próximo ano o encerramento seja permanente.
A estrada é percorrida diariamente por 33 mil ciclistas, 65 mil passageiros de transportes públicos e 17 mil carros pessoais.
Quanto às alternativas a esta estrada, os automobilistas que normalmente usam Nørrebrogade como uma estrada de passagem diária que usem outras estradas, mas principalmente e preferentemente usem os transportes públicos, que são considerados muito bons em Copenhaga.

Par perfeito II

O sucessor do líder populista Joerg Haider, Stefan Petzner, chocou a conservadora Áustria ao afirmar que mantinha uma relação amorosa com o falecido líder do BZOe, que morreu no dia 11 de Outubro num desastre de automóvel. Numa entrevista radiofónica, o novo líder, de 27 anos, confessou que Haider era “o homem da sua vida”.
As tentativas do partido de travar a difusão da entrevista acabaram por falhar, com a rádio pública a negar qualquer tentativa de silenciar as revelações do jovem Petzner.
As notícias estão a chocar a Áustria, que ainda está a tentar ultrapassar a morte trágica do amado governador pop-neo-nazi da Caríntia. O falecido líder, que votou contra a moção parlamentar para baixar a idade de consentimento sexual para os homossexuais, apresentava-se como um homem de família quase abstémio.
Porém, depois do acidente de automóvel que o vitimou, foi revelado que não só o líder populista – que foi durante muitos anos a face da extrema-direita austríaca – ia em excesso de velocidade, como tinha níveis de álcool no sangue quatro vezes superiores ao permitido. Ficou igualmente a saber-se então que Haider tinha passado as suas últimas horas de vida num bar “gay” em Klagenfurt, capital do estado do qual era governador.
“Tínhamos uma relação que ia para além da amizade. Jörg e eu estávamos ligados por uma coisa realmente especial. Ele era o homem da minha vida”.
Noticias que estão a chocar não só a Áustria mas também toda a corrente ideológica de extrema-direita moderna.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Retratos do Mundo - Coreia do Norte II

General Norte Coreano
Toda a população da Coreia do Norte vestem o mesmo tipo de roupa. Os Homens usam um fato preto, e a maioria das mulheres na cidade usam um tipo de casaco. Todos teem um broche da bandeira da Coreia ou com um retrato de Kim Il Sung, dependendo se se é membro do partido ou não. É impossivel os turistas usarem estes broches. Mas pode-se encontrar muitos no chão perdidos pelos trabalhadores!
Os caminhos de ferro mais seguros do mundo! Praticamente inexistente circulação de comboios.
Amanhecer tão brilhante, nesta terra tão justa,
O País das 3000 riquezas
Tão rico em prata e ouro que é em
5000 anos da sua história.
O nosso povo jamais foram reconhecidos,
no seu rico património cultural.
E com alma e coração nós nos esforçamos,
Coreia deve prosperar para sempre!

E no espirito da Montanha Paektu,
Com amor de labuta que nunca deve morrer,
Com vontade de ferro promovida pela verdade,
Nós vamos liderar todo o mundo.
Nós temos o poder para dominar o mar irado,
A nossa terra ainda mais próspera irá ficar,
Como pela vontade do povo, nós nos esforçamos,
Coréia deve prosperar eternamente!

Hino Nacional

até parece que este homem esta a dizer ao seu filho que
A Coreia do Norte é considerado o país mais militarizado do mundo. Tem o 4º maior exercito, numa estimativa de 1,2 milhões de militares para um total de 23 milhões de habitantes.
Mesmo que muitos pensem que a Coreia do Norte possui a bomba nuclear, armas, tanques, etc, tudo parece ser dos anos 50...
Os Norte Coreanos são fãs de karaoke. Em todos os restaurantes, existe uma tv em que se pode cantar as musicas patrioticas. As imagens mostram misseis, militares...
A musica está em todo o lado. Nas estradas, nas praças, nos restaurantes, nos edificios, nos autocarros, no metro... Com um pouco de sorte ainda se pode ver alguns trabalhadores a arranjar a estrada enquanto uma banda militar toca para eles estimulando-lhes o trabalho.
Metro de Pyongyang
Hall de entrada da Grand Study House

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Sabor amargo de derrota???

O candidato republicano à Casa Branca, John McCain, reage com esta careta a uma hesitação sua na altura de abandonar o palco, depois de apertar a mão ao seu rival democrata, Barack Obama, no final do terceiro e último debate presidencial antes das eleiçoes de 4 de Novembro.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Haider, morreu o Pop-Nazi

Populista, xenófobo e pop star da cena política austríaca, Joerg Haider morreu como gostava de viver, aceleradamente, a 142 à hora numa estrada que tinha como limite de velocidade os 70. Foi no sábado de madrugada, nos arredores de Klaugenfurt, capital da Caríntia, seu feudo político. Ia de uma discoteca para casa da família festejar os 90 anos da mãe.
"Morreu a nossa Lady Di", disse um dos muitos fãs que amontoavam flores às portas do palácio de governo da cidade. O seu sucessor no partido (Movimento para o Futuro da Áustria, BZOe), o jovem Stefan Petzner, chorou perante as câmaras da televisão: "Para nós é o fim do mundo."
Haider viveu "nos limites", observou o diário Kurier. Mudou a cena política da Áustria, "dando más respostas às boas questões". Morreu com 58 anos.
Havia muitos Haider, e imagens dele, conforme as circunstâncias. O dos fatos elegantíssimos. O desportista que sabia usar jeans e gostava dos Porsche. O "Robin dos Bosques" protector dos humildes, que denunciava a exploração dos trabalhadores e simultaneamente defendia propostas económicas ultraliberais.
Líder carismático, jogava com a sua própria "ambiguidade sexual". Escreveu a sua biógrafa Christa Zoechling: "Ele pode ser homem e mulher ao mesmo tempo e é esta volubilidade que lhe permite cativar as multidões." Como uma pop star.
O que estigmatizou a sua figura na Europa foram as tiradas xenófobas e as pequenas frases de banalização do nazismo. "Os nossos soldados [na II Guerra Mundial] não eram criminosos, na maioria foram vítimas." As Waffen SS "merecem o nosso respeito". Falou dos campos de concentração como "campos disciplinares". Elogiou a política de emprego de Hitler.
Quando lhe convinha corrigia. Após o sucesso eleitoral de 1999, que o aproximou do poder, fez contrição: "Lamento pessoalmente, primeiro porque creio ter ferido os sentimentos de pessoas que foram vítimas do nazismo (...), depois porque essas declarações não estão de acordo com os valores pessoais de tolerância e humanidade que são a base do meu trabalho político." Disse compreender a "ansiedade" dos judeus e reconheceu o "carácter único e incomparável do crime do Holocausto".
É "um provocador calculista que joga com a História do seu país", anotou Christa Zoechling. Ao "lavar o passado", Haider liberta a geração da Guerra de toda a culpabilidade, explica a politóloga francesa Cécile Kerebel. Ao contrário da Alemanha, que foi forçada a fazer um doloroso trabalho de memória, a Áustria foi poupada. Os próprios Aliados a tal ajudaram, ao fazer dela uma "nação vítima". Não foi a Áustria anexada pela Alemanha em 1938? Falta dizer: com escassa oposição dos austríacos, a quem o III Reich deixou nostalgia.
O primeiro Haider defendeu a "germanicidade" da Áustria. No início da sua carreira notabilizou-se com um discurso: "A Áustria permanece alemã." Ainda em 1988, declarava na televisão: "Como nação a Áustria foi um aborto, um aborto ideológico."
Ao contrário, no fim dos anos 90, é já um paladino do "nacional-populismo austríaco".
O filho de nazis
Joerg Haider nasceu em Janeiro de 1950, em Bad Goisen, Alta-Áustria. O pai fora militante clandestino do partido nazi (NSDAP) antes da anexação e combateu depois no exército alemão. A mãe tinha sido activista das Juventudes Hitlerianas. Joerg estudou Direito em Viena e cedo entrou na política. Frequentou círculos de extrema-direita. Em 1970, é já o líder das juventudes do Partido Liberal (FPOe), fundado em 1956 e reunindo duas alas, uma propriamente liberal e outra pangermanista, apenas unidas pela oposição aos grandes partidos. Os seus primeiros chefes eram antigos oficiais das SS - tal como alguns dirigentes social-democratas.
Em 1980, um novo líder, Norbert Steger, impõe uma inflexão liberal e participa pela primeira vez no poder numa minicoligação com o Partido Social-Democrata (SPOe). Deputado em 1979, Haider cavalga a vaga nacionalista que domina a Áustria, exige "respeito pela geração dos soldados" e torna-se campeão da denúncia do clientelismo do "sistema".
Em 1986, o FPOe está à beira da ruptura. Haider ataca Steger e, apoiado na ala nacionalista e pangermanista, é eleito presidente em 1986. O FOPe vira à extrema-direita e assume um tom xenófobo e anti-europeísta, provocando o abandono da maioria das figuras liberais.
Em 1989, Haider conquista o governo da Caríntia. Explode o peso eleitoral do partido: 21 por cento nas eleições de 1995 e 26,9 nas de 1999. Implanta-se nos meios operários, seduz os jovens, arrasta os reformados.
No ano seguinte, O FPOe entra no Governo em coligação com o Partido Popular (OeVP, democrata-cristão), do chanceler Wolfgang Schuessel, provocando uma comoção na Europa. A UE ostraciza Viena durante seis meses.
O resultado da experiência foi no entanto desastroso para Haider. Para entrar na coligação, o FPOe moderou o discurso e a sua imagem foi anulada por Schuessel. Entra em rápido declínio eleitoral e divide-se.
Os "ultras" passam a contestar abertamente a liderança autoritária de Haider. Em 2005, ele tenta retomar o controlo do partido, invertendo o seu "putsch" de 1986: afastar os germanistas e moderar o discurso xenófobo - menos eficaz dada a quebra da imigração. A fronda é encabeçada pela secção de Viena, de Heinz-Christian Strache. Haider bate a porta e funda um novo partido - o BZOe.
Após o descalabro da "grande coligação" (SPOe-OeVP), as eleições de Setembro consagram a ascensão de Strache, que volta a radicalizar o discurso xenófobo: "Viena não será Istambul."
Mas, inesperadamente, Haider sobrevive. Se o FPOe alcança 17,5 por cento, o BZOe salva-se com 10,7. Os "irmãos inimigos" somaram 28 por cento. E o governador da Caríntia começou a construir uma imagem respeitável, sonhando com a chancelaria.
A sua morte pode facilitar a reunificação da extrema-direita, obrigando a refazer todos os cenários. O novo líder social-democrata, Werner Faymann, colou-se ao populismo e fez alianças pontuais com Strache. Há uma forte pressão para restabelecer a "grande coligação", de forma a evitar o regresso da extrema-direita ao poder. Para alguns analistas o risco é alto: poderá abrir caminho a uma futura vitória eleitoral do FPOe reunificado.
O populista inovador
Haider pertence a um família que poderia ser designada por "populismo dos ricos". Tal como a Lombardia de Umberto Bossi ou a Suíça de Cristoph Blocher, a Áustria é um país próspero. Nas bases destes movimentos dominam pequenos patrões "competitivos" e operários bem pagos.
Do ponto de vista ideológico é difícil classificar o FPOe. O politólogo Fritz Plasser mostra que o denominador comum do seu heterogéneo eleitorado é o protesto, com destaque para jovens e operários desiludidos com o SPOe. Assenta numa "cultura de rejeição", na denúncia da criminalidade, dos estrangeiros, dos privilegiados e da corrupção do duopólio partidário da "grande coligação".
Haider divide os intelectuais austríacos, anota Cécile Kerebel. Enquanto os "resistentes" continuam a apontar como traço fundamental a referência ao nacional-socialismo, os "fleumáticos" pensam que Haider foi um inovador. "Soube redefinir o FPOe como partido de protesto, explorando as aspirações e angústias populares", sem pôr em causa a representação democrática mas recorrendo a "um discurso de proximidade através dos media".
Observou o jornalista Armin Thurnher que as campanhas mediáticas contra Haider acabaram por aumentar o seu fascínio. Idêntica opinião tem o historiador Ernst Hanisch: a diabolização de Haider reforçou o seu carisma, a sua representação como encarnação do mal tornou-o mais interessante aos olhos da população, permitindo-lhe explorar a "vitimização". Nas eleições de 1999, os cartazes diziam: "São todos contra ele porque ele está do vosso lado."
Haider morreu. Que será o FPOe de Heinz-Chistian Strache, com a sua boina à Che Guevara?, in Publico

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Par perfeito

A crise financeira não desapareceu, mas na Casa Branca o ambiente parece leve como numa festa de adolescentes. Bush recebeu o primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi. Durante um discurso, Berlusconi garantiu que a Itália cooperará com o próximo presidente norte-americano. Mas, rematou: "será difícil encontrar um homem tão idealista e corajoso como o nosso George". No ímpeto de abraçar o "nosso George" o primeiro-ministro acabou por derrubar sem querer o suporte de leitura. "É o que demasiado amor pode fazer", brincou Berlusconi. in Publico, 14-10

terça-feira, 14 de outubro de 2008

O carro mais barato do mundo

De um lado, a indústria, o desejado motor de arranque da economia do país. Do outro, o sector agrícola, que não está disposto a repartir a sua terra, sobretudo numa Índia onde dois terços de uma população de 1,1 mil milhões depende da agricultura. No meio da disputa, está (ou estava) o Nano, apresentando pelo grupo indiano Tata Motors em Janeiro como o carro mais barato do mundo, com um preço de venda de cerca de 1566 euros. Após meses sob intensos protestos dos agricultores, que acusavam a empresa e o governo indiano de lhes ter confiscado as terras sem oferecer uma compensação adequada, a Tata Motors decidiu abandonar os seus planos de produzir o Nano em Sigur, no estado de Bengala Ocidental. A ganhar ficou o estado de Gujarat, o escolhido pela Tata para receber a nova fábrica do Nano, que vai criar 10 mil postos de trabalho e produzir, pelo menos, entre 250 mil ou 300 mil veículos por ano.
Talvez em nenhum outro país do mundo o sector primário tivesse força suficiente para fazer com que uma companhia da dimensão da Tata desistisse de um investimento de 350 milhões de dólares (cerca de 257 milhões de euros) e de uma fábrica que estava já concluída a 90 por cento. Mas a Índia é um caso singular. Embora as forças da globalização estejam a transformar a face do país, várias regiões continuam a resistir.
Entre os dois mundos da Índia, revezes como o sofrido pela Tata multiplicam-se, com acordos pendentes de aquisição de terras a pequenos agricultores por parte de grandes empresas e negócios, como "call centers" e condomínios habitacionais. No total, propostas de compra de 37 mil hectares - por uma soma de cerca de 40 mil milhões de euros - ficaram já suspensas graças a protestos lançados por agricultores.
Para não ir pelo mesmo caminho, a Tata começou logo a negociar com vários estados indianos, ávidos de investimento e postos de trabalho, acabando por decidir-se pela opção mais segura, Gujarat, um estado com uma base industrial estabelecida e onde há consenso político em torno dos benefícios do desenvolvimento económico. Com a questão praticamente resolvida, o presidente do grupo, Ratan Tata, continua convicto de que o Nano chegará no prazo previsto aos mercados, ou seja, antes do final do mês. A perder ficaram os 10 mil agricultores que, por 335 mil rupias (mais de cinco mil euros), venderam a sua terra. Muitos queixam-se que a retirada da Tata os vai deixar sem perspectivas de emprego. E nem a terra terá grande valia. Afinal, foi tão explorada para uso industrial que permanecerá incultivável nas próximas décadas.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Shit Happens

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Subsidios verdes silenciosos

Enquanto todas as atenções se fixam na crise financeira, um montante de dinheiro público foi silenciosamente parar aos bolsos de outra causa pouco nobre. Na semana passada, George Bush acordou em emprestar 25 biliões de dólares aos fabricantes de automóveis. É um empréstimo suave que vai custar ao Governo 7,5 biliões. Poucas pessoas deram conta; poucas lutaram contra. A Casa dos Representantes aprovou as medidas com 370 votos contra 58. A grande crise corporativa está-se a espalhar como uma praga. Já atravessou o Atlântico. Ontem os fabricantes de carros europeus exigiram que a UE lhes entregasse 40 biliões de euros (54 biliões de dólares) em empréstimos baratos para equivaler ao subsídio dos EUA. Onde vai o desperdício dos gastos públicos acabar?

As empresas de carros, tanto da Europa como dos EUA, reclamam que precisam destes empréstimos para se tornarem mais verdes. Eles irão investir o dinheiro numa nova geração de tecnologias ambientais, para lhes permitir atingir as metas de eficiência pedidas pelos seus governos. Há mais alegria no céu quando um pecador se arrepende...mas quão estranho é este entusiamo verde agora que o cheiro de dinheiro público anda no ar. Nos últimos 10 anos os fabricantes de carro conduziram cada iniciativa útil ambiental para a parede.

Em 1998 os fabricantes europeus de carros prometeram que eles eram capazes de cortar os gases de efeito de estufa voluntariamente. No fim de 2008, eles afirmaram que iriam reduzir as emissões médias produzidas pelos seus carros de 190 gramas de CO2/km para os 140. Quão bem se sairam? Pelo fim do ano passado eles cortaram a poluição média em 158 g/km na Europa; irão falhar a meta em 40%.

A Comissão Europeia em 2006 anunciou que iria estabelecer metas compulsórias: em 2012 todos os fabricantes teriam de reduzir as suas emissões de CO2 médias em 120 g/km. Poderia parecer um progresso, mas se nos lembrarmos que 120 g foi a meta proposta pela UE em 1994, para ser atingida em 2005. Foi repetidamente adiada pelo lóbi da indústria.

No último ano a meta de 2012 caiu devido a essas mesmas forças. Angela Merkel, fazendo lóbi por empresas como a DaimlerChrysler e BMW, exigiu que a Comissão Europeia pusesse travões. (Ironicamente foi Merkel, como uma idealista jovem ministra do ambiente, que primeiro propôs a meta de 120 g/km em 2005). A comissão acordou em rever a figura em 130 g, e em cobrir o gap aumentando a contribuição dos biocombustíveis. Desde essa altura foi crescendo a evidência que a maioria dos biocombustíveis, como o crescendo da fome, produzem mais gases de efeito de estufa que o petróleo; mas a política permanece inalterada.

Agora os polucratas dizem que não conseguem também cumprir a meta dos 130g. Um mês atrás tentaram persuadir o comité da indústria a adiar a meta até 2015, a reduzir as multas de não cumprimento, e permitir que os fabricantes introduzam inovações ecológicas em alternativa ao cumprimento das metas. Ou seja, propuseram uma aprovação oficial da "greenwash" da indústria. Mas este trama foi rejeitada há duas semanas atrás pelo comité do ambiente.

Nos EUA, os fabricantes ainda não atingiram a meta com que se comprometeram no Energy Policy Conservation Act, em 1985. O carro médio vendido nos EUA hoje é menos eficiente que o modelo T Ford de 1908.

Em 1974 o modelo Opel T-1 de 1959 conseguia atingir os 15 g/km. Não qualquer razão técnica para que o limite máximo não seja hoje os 50 g/km.

Nem há uma boa razão comercial. Um inquérito pela Newspaper Marketing Agency mostra que 80% dos compradores de carros dizem que a economia dos carros é agora mais importante que a performance. O falhanço tecnológico da indústria automóvel resulta inteiramente do lóbi das empresas que agora pedem dinheiro público para se tornarem verdes. Eles queres espremer até à última gota a tecnologia existente até trocarem por melhores modelos.

A sua sabotagem da tecnologia verde tem sido subtil. O filme Who Killed The Electric Car? mostra como os fabricantes, trabalhando com a indústria do petróleo e governantes corruptos, afundaram a tentativa da Califórnia mudar as tecnologias dos carros. Persuadiram o governo federal a investir nos veículos a hidrogénio, tendo a noção de que as dificuldades tecnológicas são tão grandes que a construção de um modelo barato e em massa nunca seria possível. Os carros eléctricos, pelo contrário, estão prontos para o mercado de massas há quase um século. Estes empréstimos que agora os fabricantes pedem à UE e EUA são subsídios para evitar a mudança tecnológica.

Agora, os fabricantes de carros exigem dinheiro público para continuar com as políticas que mantêm há 50 anos e esbanjaram milhões de dólares. Mas claro, os "empréstimos verdes" que pedem não são nada do género. Financiar uma melhor performance ambiental é somente uma desculpa para aguentar uma indústria em falhanço. Em resultado da crise do crédito e dos altos preços do petróleo, as vendas dos maiores fabricantes de carros têm diminuido: nos EUA entre 20 a 35% no último ano; no RU cairam 21% no mês passado.

Não há necessidade de gastar um tostão do dinheiro público no esverdeamento da indústria a motor. Um recente relatório da Casa do Comuns do RU mostra que se poderiam concretizar essas metas por diferenciar os impostos de veículos: propõe que a compra de carros menos eficientes seja mais tributado que os mais eficientes. Isto iria forçar a indústria a fazer as alterações a que tanto resiste.

Os subsídios são o que os governos pagam quando a regulação não acontece. Se não há a coragem de forçar a indústria a fazer alguma coisa, então suborna-se. É um palpite justo que os fabricantes europeus de carros vão continuar a falhar nas suas metas ambientais, mesmo que eles obtenham dinheiro para isso. in ecoblogue.net


quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Vamos aprender judo com Vladimir Putin


O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, lançou um DVD onde surge a ensinar os movimentos do judo, arte marcial de que é cinturão negro. Esta é a sua mais recente iniciativa para salientar a sua masculinidade, depois de ter sido fotografado a pescar de tronco nu, a voar num avião de combate e a disparar um dardo tranquilizante para impedir que um tigre atacasse um grupo de jornalistas e de cientistas, segundo o relato dos jornalistas que o acompanhavam.
A azul é a europa, de branco a Russia, com o seu heroi licenciado na KGB a dar-lhe uma lição. Petróleo e gaz com força....

Retratos do Mundo - Coreia do Norte I

Isolada do mundo, a vida na Coreia do Norte continua a ser um ponto de curiosidade para quem está de fora.
Estas fotos foram tiradas pelo fotografo Eric Lafforgue, são fotos que não foram eliminadas, são pequenos retratos do pouco que o governo deixa os turistas ver.
Na Coreia do Norte os turistas são sempre acompanhados de dois guias, qualquer sitio que se vá, e não podem escolher para onde querem ir, teem de seguir um program restrito.
Uma vista de Pyongyang, tirada do Yanggakdo hotel. Podemos encontrar na net uma famosa fotografia tirada de satelite mostrando a peninsula coreana de noite, com uma grande diferença entre as duas coreias. Na Coreia do Norte não existe iluminação publica, e as pessoas usam lampadas de muito reduzida potencia. A capital "Pyongyang" é surreal tanto de dia como de noite. Devido à crise do petroleo não existe transito à noite e a vida nocturna é virtualmente não-existente. Apenas os monumentos permanecem acesos durante as festividades. De hora em hora, das 6 da manha até à meia-noite, altifalantes cantam musicas patriotas. Os turistas são totalmente proibidos de sairem dos seus hoteis para passearem pela cidade, mesmo sendo Pyongyang seguro.
As autoestradas são enormes e sem carros. Os aviões poderiam aterrar aqui. Pode-se mesmo ver miudos a brincar no meio da estrada. Aliás, a segurança é o maior problema pois as crianças e os idosos não estão habituados a ver carros, atravessam as ruas a qualquer momento sem estarem atentos. Os unicos carros que podem ser vistos são os militares, e a maioria estão parados na berma avariados. Ou pode-se ver mercedes novos a alta velocidade pertencendo a oficiais da Coreia do Norte.
Uma grande quinta industrial, Chong He, onde os camponeses mostram orgulho das numerosas visitas dos lideres. Até construiram um museu para mostrar aos visitantes que a quinta funciona bem.
Ao mesmo tempo, o Programa Alimentar Mundial anuncia que milhões de norte-coreanos passam fome.
Gigante movimento em massa no estadio de Pyongynag. O maior do mundo, com capacidade para 150.000 pessoas. Maioritariamente suportados por miudos, de cada vez que cada um deles vira o cartaz para criar uma nova figura gigante, gritam.
A lenda (ou historia, na ideia dos norte-coreanos) diz quesays that Kim Il Sung, using the two pistols inherited from his father as his asset, founded the Anti-Japanese People’s Guerrilla Army (AJPGA), the first of its kind in Korean history, in April Juche 21 (1932). So if you visit NK, you will see many times printings of those 2 pistols.
North Korean kids learn that KIm IL Sung has liberated with 2 pistols...
Jardim de recreio de uma escola
Ele não deve saber quem é o puto amarelo da camisola, pois as estações de televisão estrangeiras são proibidas, mesmo as antenas parabólicas.
"Aquele que ofende o nosso Orgulho"
"Seja quem ou o que for, pomos um fim a isso!"

Um poster nas ruas de Pyongyang.
Os americanos que visitam a Coreia do Norte não podem ficar mais de 3 dias e ainda teem de pagar um imposto alto para poderem entrar.
Aqui os norte-coreanos depositam flores para mostrar respeito ao grande lider Kim Il Sung.
Os turistas são convidados a fazer o mesmo. Estas raparigas foram filmadas pela NK TV. Mais tarde, a televisão transmitia a mensagem de que turistas de todo o mundo vinham mostrar respeito pelo grande lider. Mestres em propaganda!
Mostrar tributo ao lider lider Kim Il-Sung.