
O edifício, com jardim incluído custou 789.796,60 euros, tendo sido pagos na escritura de compra e venda 10 por cento do total.
O próprio código de conduta do Banco de Portugal estabelece que "existe conflito de interesses sempre que os trabalhadores tenham um interesse pessoal ou privado em determinada matéria que possa influenciar, ou aparentar influenciar, o desempenho imparcial e objectivo das suas funções", com vantagem para o próprio, familiares, amigos e conhecidos.
Esta intervenção num negócio com uma entidade (BES) directamente supervisionada pela instituição da qual era administrador (Banco de Portugal) e a partir do qual iria adquirir também um apartamento, exemplifica bem a brincadeira lobbycista, feita ás cegas dos portugueses, fruto da cultura politico-empresarial do que vem assolando este país à decadas e que teima em não desaparecer.
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